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10/01/2012 19h32 - Atualizado em 10/01/2012 21h21

Contratação do chileno José Rojas 
pode ficar para depois do Carioca

Universidad de Chile não aceita parcelar em quatro vezes os cerca de R$ 2,2 milhões para liberar a opção para a lateral esquerda, e negócio recua

 

jose rojas universidad de chile engenhão (Foto: Mariana Kneipp / Globoesporte.com)

Com dificuldades para compor o valor pedido pela Universidad de Chile para liberar o lateral-esquerdo Rojas, que também atua como zagueiro, o Botafogo já começa a planejar a sua contratação apenas ao fim do Campeonato Carioca. O clube chileno não aceita parcelar em quatro vezes os cerca de R$ 2,2 milhões cobrados em multa rescisória para negociar o jogador em definitivo. O impasse tem sido o principal obstáculo para a contratação desde a última semana.

Ainda que uma última tentativa não esteja descartada para os próximos dias, Rojas poderia chegar apenas em abril, o que permitiria a sua participação na Copa do Brasil, caso o Alvinegro avance na competição. A diretoria carioca pretende acumular uma "gordura" financeira para qualificar o elenco posteriormente, se for preciso. E nos próximos meses, com a provável entrada de mais dois patrocinadores para o uniforme, o clube terá o orçamento definido para a temporada. A preocupação é com a concorrência de outros clubes brasileiros, que haviam manifestado interesse na sua contratação.

No ano passado, o Botafogo usou essa tática e também trouxe reforços de maior impacto apenas para a disputa do Campeonato Brasileiro. Foi o caso do volante Renato e do meia Elkeson, investimentos feitos durante a temporada, em abril de 2011.

Sem caixa imediato para fazer contratações maiores, o Glorioso deve mesmo apostar no lateral-esquerdo Márcio Azevedo para a disputa do Campeonato Carioca. Contestado pelas participações ruins antes de Cortês chegar, ele terá nova chance como titular. O técnico Oswaldo de Oliveira e os jogadores já manifestaram apoio ao companheiro. O novo comandante até aprovou o acerto com Rojas, mas não o conhece bem e não solicitou prioridade como no caso do zagueiro nipo-brasileiro Tanaka, do Nagoya Grampus-JAP.

Aos 28 anos, Rojas receberia R$ 80 mil de salário, considerado um valor alto nos outros países da América do Sul. Escolha da diretoria pela experiência, ele foi capitão dos títulos nacionais e da Copa Sul-Americana pela La U. Além de Azevedo, o Botafogo conta ainda com o jovem Renan Lemos, de 18 anos, campeão carioca de juniores em 2011, para a posição, que deu sua primeira entrevista coletiva entre os profissionais nesta terça-feira.


10/01/2012 19h00 - Atualizado em 10/01/2012 19h43

Experiente, Mattos exalta parceria com Renato: 'Só tenho a crescer'

Dupla de volantes entra no segundo ano junta, agora com a pré-temporada

 

Afastado do futebol brasileiro há cinco anos, Oswaldo de Oliveira trabalhou com poucos e também quase não enfrentou os jogadores do grupo atual do Botafogo. Mas citou nominalmente em sua apresentação os experientes Marcelo Mattos e Renato como dois dos quais se lembra de ter admirado o futebol do outro lado do campo, quando defendiam Corinthians e Santos, respectivamente. A dupla parece intocável no momento e será um dos pilares do time alvinegro, em busca de afirmação na temporada 2012.

Para o experiente Mattos, de 28 anos, seu futebol só cresceu desde a chegada do companheiro, que ficou sete anos na Espanha, destacando-se pelo Sevilla. A expectativa, então, é de uma composição de ainda mais qualidade no meio de campo, que ainda ganhou Andrezinho, ex-Inter.

Renato Marcelo Mattos Botafogo (Foto: Montagem sobre foto do Globo)

Renato e Marcelo Mattos 'sustentam' meio de campo alvinegro  (Foto: Montagem


- Renato joga com uma naturalidade enorme, isso facilita bastante o meu trabalho. Não tem nem muitas palavras a dizer sobre ele, a não ser elogios. É experiente, tranquilo em campo, jogou na Espanha e na Seleção. É o nosso condutor de bola, dependemos dele ofensivamente também. Meu futebol só tem a crescer - elogiou o camisa 5.

Sem preocupações extracampo

Ambos poderão aumentar o entrosamento desta vez por conta do trabalho reforçado pela pré-temporada, algo que não ocorreu ano passado. Mattos estava machucado em janeiro passado, e Renato chegou à General Severiano apenas em maio. Em seguida, a dificuldade para renovar contrato tirou o sono do ex-jogador do Panathinaikos, da Grécia, que não aliviou na negociação. O compromisso, agora, vai até 2016.

- Foram noites sem dormir, é uma situação que preocupa e atrapalha, claro. Não fiz a pré-temporada, senti um pouco também e hoje tenho a oportunidade de me concentrar totalmente só nas competições. Espero estar num bom nível, mas o sucesso do Botafogo depende de todos, que precisam se dedicar. Temos de estar juntos para chegar aos títulos.

A ansiedade pelo começo do Campeonato Carioca será amenizado pelo jogo-treino de domingo, diante do Boavista, já em Saquarema. Mattos aprova o teste.

- É importante, sim, começarmos logo a pôr em prática o que o Oswaldo quer. Vamos encontrar dificuldades, até porque os rivais de menor expressão vêm treinando há muito tempo.  Mas temos um padrão dos jogadores que estavam no ano passado e seguem quase todos. Agora, é mais focar em se equiparar na parte física para iniciarmos bem - explicou.

10/01/2012 17h42 - Atualizado em 10/01/2012 18h01

Grupo do Botafogo faz exercícios na piscina, e Loco esbanja bom humor

Jogadores se dividem em atividade de fortalecimento e relaxamento muscular e dão um tempo em campo e bola, em General Severiano

Aquecimento jogadores Botafogo na piscina (Foto: André Casado/Globoesporte.com)

Muito disposto, Loco faz exercício de pernas apoiado na raia 

A pré-temporada alvinegra teve uma tarde diferente, em General Severiano. Saíram o campo e a bola, entraram os exercícios na piscina, comandados pelo preparador físico Ricardo Henriques. Depois de doias dias intensos de treinos táticos e técnicos, os jogadores foram submetidos ao fortalecimento e relaxamento muscular, divididos em dois grupos. Primeiro, os mais jovens, quase todos revelados na base, e depois os mais experientes e que serão mais aproveitados em 2012.

O clima de descontração deu o tom na atividade posterior, especialmente com um Loco Abreu bem humorado e risonho, divertindo os companheiros na água. Jobson, Andrezinho e Antônio Carlos também brincaram nos momentos de interrupção da atividade. À exceção foram os goleiros, como de costume, que mantiveram a rotina no gramado em seu trabalho específico da posição.

Além da piscina, o time do Botafogo também foi levado à praia, na última segunda. Desta vez, porém, o ídolo uruguaio, de 33 anos, ficou fora, poupado, para evitar o contato mais duro da areia.

Nesta quarta-feira, a tendência é uma movimentação mais leve pela manhã, na sede, já que, à tarde, o elenco parte para o Engenhão, onde no campo anexo deve acontercer o primeiro coletivo do ano.

Aquecimento jogadores Botafogo na piscina (Foto: André Casado/Globoesporte.com)

Lucas, Elkeson, Maicosuel, Jobson, Renato e M. Mattos se aquecem

Caio e ex-jogadores da base Botafogo em sessão na piscina  (Foto: André Casado/Globoesporte.com)

Comandados por Caio, jovens promovidos da base se alinham na piscina


10/01/2012 14h10 - Atualizado em 10/01/2012 14h10

Com raiz alvinegra, Renan Lemos carrega a emoção à flor da pele

Jovem lateral-esquerdo foi descoberto por ex-jogador do clube, conheceu Nilton Santos e sonha com vida melhor para o pai, motorista de ônibus

Renan Lemos durante entrevista do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

A carreira de Renan Lemos como jogador profissional está apenas no começo, mas a promessa é de uma trajetória de emoções fortes. Revelação do Botafogo, o lateral-esquerdo tem apenas 20 anos, cresceu jogando futebol no centro de treinamento de Marechal Hermes e carrega uma história cercada de momentos marcantes, que fazem as lágrimas brotarem de seus olhos a cada palavra sobre sua vida.

Renan joga na posição em que Nilton Santos se consagrou como um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro vestindo a camisa do Botafogo, a única de sua longa carreira. Também lateral-esquerdo do clube, mas sem grande sucesso, Jorge foi o responsável por descobrir a jovem revelaçao. Com os dois, viveu momentos que promete não esquecer.

- Em 2009, conheci o Nilton Santos numa visita que fizemos a ele no hospital. Foi o Maurício (Assumpção, presidente do clube) que levou alguns garotos para conhecê-lo. Ele nos deu força, mas estava numa situação complicada - disse Renan.

Com Jorge, a relação é ainda mais intensa. Renan jogou ao lado de Rodrigo, filho do ex-jogador, no Diamante, clube de futebol da Abolição, bairro onde foi criado. Ao falar sobre o seu descobridor, lágrimas de quem sente saudade.

- Fui criado na Abolição, bem perto do Engenhão. Tenho uma família que me dá muito apoio. Mas quem me trouxe para o Botafogo foi o seu Jorge. Não fosse por ele, não estaria aqui. Ele faleceu em 2005 - disse Renan, com lágrimas nos olhos.

A emoção do menino, que vai completar 19 anos no dia 20, não para por aí. Filho de Rogério e Valquíria, sonha com um futuro melhor para a família. O pai é motorista de ônibus da linha 474 (Jacaré-Jardim de Alah) e passa em frente à sede do clube todos os dias no fim da tarde.

- No dia em que eu me apresentei, ele começou a chorar quando aqui em frente sabendo que eu estava aqui dentro. Quero dar uma vida melhor para eles - comentou Renan, que já fez um jogo pelos profissionais, na derrota por 5 a 2 para o Boavista, na semifinal do Troféu Carlos Alberto Torres no ano passado.

Renan está com o grupo desde o início da pré-temporada. Sábado, a delegação segue para Saquarema. No dia seguinte, fará um jogo-treino com o Boavista, em Bacaxá. A estreia no Campeonato Carioca acontece no dia 22, contra o Resende, no Engenhão.

10/01/2012 08h15 - Atualizado em 10/01/2012 09h12

Nem riqueza, nem fama: Vitinho usa o futebol para tratar da saúde dos avós

Integrado aos profissionais, atacante, de 18 anos, quer dar vida melhor ao 'único botafoguense da família' e diz que já fez o pai parar de trabalhar

Uma das maiores promessas atuais do Botafogo, o atacante Vitinho teve ascensão meteórica no futebol de base. Já aos 17 anos, ainda estava isolado no Audax até receber uma proposta do clube alvinegro. O cenário de sua carreira e as expectativas mudaram, mas as dificuldades de sua família, ainda não. Segundo o jogador, que só troca o sorriso pelo olhar de preocupação quando fala sobre a família, seus avós precisam de cuidados médicos constantes, os quais ele já prometeu.

Parecido com Neymar, Vitinho vence timidez na entrevista e não quer badalação

Criado pelo pai, Rinaldo, a joia de General Severiano tem relação estreita especialmente com o avô, Bertivan, o único botafoguense entre os parentes. Fato que vai mudar em breve, garante.

- Meus avós têm problemas de saúde que não explicar exatamente. Quero ajudá-los primeiro, é o mais importante. Quando entro em campo, penso mais neles. Meus pais são separados, moro só com meu pai e meu irmão (Vagner). E tenho de fazer o pessoal torcer pelo Botafogo por minha causa. Só tem rubro-negro lá... (risos) - diverte-se.

vitinho  botafogo (Foto: Satiro Sodré/Agif)

Vitinho se soltou ao longo da entrevista e contou sobre sua vida pessoal 

Ainda não é possível trazer o avô para acompanhar jogos e treinos. Mas Vitinho imagina o momento em que seu Bertivan o verá pela televisão, talvez já neste Campeonato Carioca.

- Estamos esperando esse dia, ele vai gostar.

Apesar de dar os primeiros passos no futebol, o garoto diz que falar de seu dia a dia já não o agrada, pela curiosidade exagerada dos amigos no Complexo do Alemão.

Vitinho revelação do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)

- É sempre a mesma coisa, enche o saco (risos). Não vou de ficar falando muito, só respondo que é legal estar ao lado do Loco, Jefferson, Elkeson... Já prometi umas 500 camisas também, mas fica só na promessa. Meu avô é que ganhou uma - revela.

Aos poucos, o contrato firmado até 2016 e que prevê reajustes gradativos vai rendendo frutos. Por isso, neste primeiro semestre Vitinho planeja deixar a comunidade onde cresceu.

- Conversamos sobre isso, não dá para ficar lá. A situação é bem melhor, mas vamos tentar um lugar mais perto e maior para morarmos - avisou ele, apelidado de mini-Mago, que parou de estudar na oitava série e até já pediu para o pai largar o trabalho, de olho no sustento da bola.

Montagem Neymar e Vitinho (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)

Timidez, sorrisos, olhos fechados e maneirismos: Vitinho lembra Neymar


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